Como introduzir uma lógica de comércio colaborativo

O Collaborative Planning Forecasting and Replenishment, ou seja, o comércio colaborativo, é um conceito de certo modo recente. Representa uma novidade especialmente a nível de relações empresariais, muito mais do que apenas entre empresa e cliente.

Uma lógica de comércio colaborativo trata-se de uma nova forma de estar nos negócios, que não se baseia no modelo tradicional da pura concorrência, mas antes no estabelecimento de um grande número de parcerias entre empresas que operam em sectores ou serviços complementares.

Se no modelo tradicional, que é meramente concorrencial e não cooperativo, bastava uma base de dados relevantes, no comércio colaborativo, a implementação de aproximações necessita de dados provenientes de múltiplas organizações.

 

 

Como se processa

Para introduzir uma lógica de comércio colaborativo, em primeiro lugar é necessário identificar oportunidades de comparação de dados, entre os planos das empresas que colaboram entre si.

Em seguida, há que alinhar fontes de dados, ou seja, depois de encontrados e integrados os dados relevantes de cada parceiro, é essencial tornar estes dados comparáveis, sendo a agregação e parametrização comum muito recomendáveis. Até pode mesmo acontecer que algum dos parceiros altere o padrão de apresentação de dados para que a comparação possa ser validada.

Uma vez na posse de dados comparáveis, deve-se organizar as vistas de dados. As empresas irão criar vistas específicas para cada uma, reflectindo a sua hierarquia e localização em função da sua estrutura de mercado própria.

Regras de negócio

Saiba que deverá definir regras de negócio. Uma vez desenvolvido todo o trabalho de identificação, alinhamento e organização de dados, há que então estabelecer regras para cada tipo de relacionamento, bem como critérios de exceção e outros parâmetros.

Deste modo, o comércio colaborativo apresenta como objectivo máximo o incrementar das parcerias entre produtores e distribuidores, através da gestão conjunta de processos, integrando as vertentes da procura e do fornecimento, bem como fomentando a troca de informação, para melhor servir e fidelizar o cliente ou consumidor final.

Assim sendo, isto torna-se num conceito de colaboração que apela ao uso de um conjunto de processos e tecnologias que se caracterizam por uma série de elementos comuns.

Introduzir uma lógica de comércio colaborativo representa uma oportunidade ainda sub-explorada e com grandes vantagens para o lado da procura. Seguindo este pensamento, a agilidade das empresas atuais deve passar, cada vez mais, pela partilha de informação actualizada, bem como relativa às previsões de futuro.


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